Chafariz Real
O Chafariz Real foi construído para bebedouro de trabalhadores e animais que participaram na construção do Palácio Real em 1728. É composto por dois alongados reservatórios de alvenaria, os quais também já serviram de lavadouro público, e tem ao longo dos anos sofrido diversas intervenções.
Situa-se atrás do atual mercado municipal, numa zona de acesso pedonal há pouco tempo intervencionada, e muito próximo da Escola Secundária de Vendas Novas, da Escola Básica de Vendas Novas nº1 e do Colégio Laura Vicunha.
Coordenadas GPS: N 38 40.310′ W 008 27.463′
Capela Real do Palácio das Passagens
A Capela Real do Palácio das Passagens, hoje atual Capela da Escola Prática de Artilharia, foi mandada edificar pelo Rei D. João V, provavelmente em 1728, para servir de conforto espiritual aos hóspedes e à família real aquando da sua estadia no Palácio das Passagens.
Com um traçado simples, que se julga ser do arquiteto Custódio Vieira, o templo é um exemplo da arquitetura palatina situado no extremo oriental do Palácio das Passagens.
A sua fachada principal apresenta um pequeno nicho com uma imagem de Santo António que se julga ter sido trazido da velha Capela de S. Fernando/ S. António do Outeiro. No interior, é composta por uma nave única, altar-mor, batistério, oratório real e pela sacristia.
O lambrim contínuo de azulejos azuis e brancos que rodeia toda a capela, com cerca de 1,80 m de altura, é constituído por diferentes painéis figurados, que podem ser datados de 1750, com exceção de um com a imagem de Santa Bárbara, padroeira da artilharia, que data de 1972.
No altar existem duas imagens, uma de Nossa Senhora da Conceição, em madeira estofada, de final do séc. XVII e outra de Santa Bárbara, trazida aquando da passagem da capela para o domínio do exército.
Junto à sacristia situa-se o Oratório Real, onde a realeza assistia à missa, e outras salas de arrumos.
A Capela foi de 1843 a 1969 igreja matriz de Vendas Novas e atualmente apesar de pertencer à Escola Prática de Artilharia nela são realizados casamentos e missa ocasionalmente.
Morada: Av. da República, Vendas Novas
Telefone: 265 809 800
Visitas: Todos os dias das 9h00 às 18h00
Palácio das Passagens
O Palácio Real de Vendas Novas, conhecido pelo Palácio das Passagens, atual Regimento de Artilharia n.º5, foi palco de uma das mais belas histórias de princesas.
Mandado construir por D. João V em 1728, o palácio teve como objetivo dar pousada durante duas noites no percurso até Caia, onde ficaria D. Bárbara para casar com D. Fernando VI de Espanha, enquanto no regresso viria D. Mariana Vitória, noiva do futuro rei D. José I, episódio na história de Portugal que ficou conhecido como a troca das princesas. A construção deste edifício decorreu em tempo recorde de um ano, para que tudo estivesse pronto para receber as princesas. O coronel José da Silva Pais e Vasconcelos superintendeu a direção, a arquitetura ficou a cargo de Custódio Vieira e um milhão de cruzados foram gastos para que o resultado fosse o palácio de grande magnificência considerado, na altura, uma das maiores construções do país.
O edifício dispunha de muitas e excelentes divisões para a família real e seus serviçais e existia ainda um oratório e uma sacristia revestidos a talha dourada.
De pousada de reis, passou para aquartelamento de cavalaria, posta, telégrafo, hospital improvisado para o combate à febre-amarela e, finalmente, desde 1861 e por iniciativa de D. Pedro V, para sede da Escola Prática de Artilharia, mantendo-se assim até 2013. Atualmente é o Regimento de Artilharia n.º5
No interior do ilustre palácio ainda é possível observar os frescos originais nos tetos, o poço que embora se encontre tapado ainda está no pátio e o palácio da caça do rei, situado no polígono de artilharia. Todos os restantes compartimentos do palácio funcionam agora como gabinetes da unidade militar e o restante espaço foi adaptado ao dia-a-dia do quartel.
Morada: Av. da República, Vendas Novas
Telefone: 265 809 800
Visitas: Mediante marcação
Palácio do Vidigal
Situa-se junto à estrada que liga Vendas Novas a Canha e pertence à Fundação Casa de Bragança. Mandado construir pelo Rei D. Carlos I, em 1896, com projeto para um pavilhão de caça, as obras decorreram até ao seu assassinato a 1 de Fevereiro de 1908. Com um traço típico ribatejano, o palácio encontra-se sem qualquer mobiliário.
Do complexo faz parte uma capela dedicada a N.ª Sr.ª da Conceição e uma arena onde decorreram diversas touradas.
Morada: Estrada de Canha – Herdade do Vidigal
Visitas: Só mediante autorização